quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aula Adaptada


Esta aula foi planejada atendendo a solicitação do Curso Proinfo 40h. O planejamento foi realizado pensando em uma sala de Ensino Médio noturno de uma Escola Pública.


Dados da aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula:
- conhecer a matemática do dia-a-dia;
- aprender a utilizar as ferramentas tecnológicas no dia-a-dia.

Duração das atividades:
04 aulas de 40 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
- utilização da calculadora simples e científica;
- cálculo com radicais;
- cálculo com números racionais;
- cálculo com potências.

Estratégias e recursos:

1 - Na sala de aula, trabalhar com atividades operatórias simples, tais como:
- Você quer comprar um presente para sua mãe no valor de até R$ 635,00. Vai até a loja de eletrodomésticos e descobre que a loja está fazendo uma promoção de celular: “Um celular com câmera, dois chips, internet em 10 prestações de R$ 68,90 ou à vista por R$ 654, 55.
Surge a dúvida: economizar por mais um tempo, comprar à vista ou em 10 prestações?

2 - Utilizando folhetos de propagandas de lojas de eletrodomésticos, solicitar aos alunos que façam mentalmente ou no caderno, o cálculo da diferença do valor da mercadoria à vista ou com pagamento a prazo.

3 – Levar os alunos para a Sala de Informática, apresentar as ferramentas calculadoras (simples e científica). Deixar que os alunos manipulem ambas, resolvendo os dois problemas apresentados em sala de aula, para conhecimento e esclarecimento de dúvidas.

4 – Introduzir a noção de juros simples e compostos, fazendo uso da calculadora simples e científica.

5 – Atentar para a utilização da pesquisa na Internet de orientações sobre o uso da ferramenta: sugerir que os alunos entrem em sites de conteúdos de Matemática e resolvam problemas com juros simples e compostos, sugeridos no site, utilizando calculadoras simples e científicas.

6 - Criar com os alunos um padrão de análise de desempenho para a atividade sugerida.

Avaliação:
- Observar cada aluno e seu desempenho no uso das ferramentas sugeridas.
- Solicitar aos alunos que criem uma maneira de trocarmos conhecimentos utilizando a internet para que possamos partilhar as atividades escolhidas por cada um e sugerir que os alunos resolvam as atividades postadas pelos colegas.
- Utilizar o padrão de análise de desempenho sugerido pela turma para a avaliação via web.

Susana Lúcia do Nascimento


Ensinar e aprender com a Internet




Quanto mais eu mexo com a Internet, mais sinto que a questão está em outro lugar. Internet é fácil de aprender, é uma tecnologia legal, você a domina em pouco tempo. Mas a questão humana é um desafio que as tecnologias não conseguem dar conta. (MORAN)

            O conhecimento não é um ente fixo, é construído por um indivíduo, por sua própria experiência, aproximando-se do estudo, resolvendo problemas, inserindo-se em projetos ou em ambientes autenticamente construtivistas, onde os participantes assumem as responsabilidades de seu próprio trabalho e estudo e devem desenvolver as capacidades cognitivas de supervisão e direção de seu próprio funcionamento.

            Em suma, o conhecimento através da Internet acontecerá nas trocas realizadas pelos alunos e professores, na medida em que utilizarem técnicas convencionais, tais como dinâmicas de grupo, foro, mesa redonda, painel, debate, Phillips 66, cochicho, seminário, chuva de ideias, simpósio, etc., de maneira compartilhada com a utilização das novas tecnologias oferecidas pela escola.

A cooperação e a colaboração estão ultrapassando as fronteiras do conceitual e as dinâmicas pessoais, enriquecendo e contribuindo com novas formas e espaços de interação entre pessoas e/ou novos modos que reforçam estas mesmas interações, ou seja, com a utilização da Internet.

            Acredito que o autor abordou um tema propício à atualidade e realidade escolar. Estamos caminhando para um novo tempo. Tempo de aprender com o trabalho e com o estudo, como consequência de tarefas compartilhadas e conhecimentos envolvendo participantes múltiplos, em situações de interações mediatizadas, de trabalhos de aprendizagem orientada por objetivos naturais, comuns e organizados.

Referência:

Aluna: Susana Lúcia do Nascimento

A importância do uso das tecnologias no ambiente escolar


A importância do uso das tecnologias no ambiente escolar

O uso das novas tecnologias no ambiente escolar capacita os alunos - e porque não dizer também os professores - para que consiga analisar situações compartilhadas de colaboração e cooperação em torno do processo ensino-aprendizagem. Ensina como estas situações podem ser respaldadas mediante sistemas e tecnologias de informação, para obter maior efetividade de uso de recursos técnicos e humanos, em tempo e disposição física e/ou geográfica, desenvolvendo habilidades para uma boa utilização de qualquer ambiente virtual de trabalho colaborativo que qualquer cidadão possa enfrentar diante da grande quantidade de produtos existentes no mercado.

Segundo a teoria sociocultural de Vygotsky, a inteligência humana provém de nossa sociedade ou cultura, e o benefício individual cognitivo ocorre primeiro de forma interpessoal (interação com o ambiente social), após intrapessoalmente (internalização). A teoria sociocultural de Vygotsky insiste em que a aprendizagem se promova em colaboração, reflexão, mediante estratégias de animação ao pensamento crítico e a resposta ao contexto e de um a outro.

Nesse sentido, cabe ao professor promover situações de aprendizagem utilizando as novas tecnologias no ambiente da sala de aula com o objetivo de incentivar os alunos a estabelecer espaços e ambientes virtuais de trabalho em equipe; permitir a realização de trabalhos na escola ou em casa, a partir da utilização de ambientes virtuais. Também se faz necessário proporcionar um espaço de trabalho estruturado para planejar e executar projetos envolvendo o uso das novas tecnologias, mediando o processo e o conhecimento, permitindo a melhoria e a colaboração entre os alunos.

Referência:
Apostila Ambientes Virtuais de Trabalho Cooperativo. Formação Universitária, FUNIBER, Florianópolis, 2011.

Aluna: Susana Lúcia do Nascimento

Por que precisamos usar a tecnologia na escola?


Por que precisamos usar a tecnologia na escola?


O computador é também uma importante ferramenta pedagógica que pode ajudar a desenvolver o raciocínio das pessoas. Nas escolas encontramos salas de informática, bem como recursos tecnológicos obsoletos, totalmente abandonados ou porque não dizer “guardados”, impossibilitando o processo de inclusão digital de educadores, professores e comunidade escolar.

O uso ou a incorporação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nos processos educativos tem implicações que ultrapassam de longe os muros de uma sala de aula ou de uma escola. Daí a necessidade de realizar projetos que contemplem essa tão sonhada inclusão digital na comunidade escola.

Alunos, colegas, pais questionam porque não utilizar novas tecnologias nas escolas. O que geralmente ouvimos é que a escola não está preparada para tal atividade.

A escola só vai se sentir preparada no momento em que abrirmos os portões para a modernidade: buscar novas aprendizagens, trabalhar com a diversidade, introduzir atividades extracurriculares interessantes e dinâmicas com o uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação. 

O acesso às TIC devem fazer parte do cotidiano da escola com a finalidade de preparar os educandos para o mercado de trabalho, bem como para os desafios da contemporaneidade.

Susana Lúcia do Nascimento

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cooperação (ou interação) em rede



Discalculia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Discalculia (não confundir com acalculia) é definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas.[1]
É uma inabilidade menos conhecida, bem como e potencialmente relacionada a dislexia e a dispraxia. A discalculia ocorre em pessoas de qualquer nível de QI, mas significa que têm frequentemente problemas específicos com matemática, tempo, medida, etc. Discalculia (em sua definição mais geral) não é rara. Muitas daquelas com dislexia ou dispraxia tem discalculia também. Há também alguma evidência para sugerir que este tipo de distúrbio é parcialmente hereditario.
A palavra discalculia vem do grego (dis, mal) e do Latin (calculare, contar) formando: contando mal. Essa palavra calculare vem, por sua vez, de cálculo, que significa o seixo ou um dos contadores em um ábaco.
Discalculia é um impedimento da matemática que vá adiante junto com um número de outras limitações, tais como a introspecção espacial, o tempo, a memória pobre, e os problemas de ortografia. Há indicações de que é um impedimento congênito ou hereditário, com um contexto neurológico. Discalculia atinge crianças e adultos.
Discalculia pode ser detectada em uma idade nova e medidas podem ser tomadas para facilitar o enfrentamento dos problemas dos estudantes mais novos. O problema principal está em compreender que o problema não é a matemática e sim a maneira que é ensinada às crianças. O modo que a dislexia pode ser tratada de usar uma aproximação ligeiramente diferente a ensinar. Entretanto, a discalculia é o menos conhecida destes tipos de desordem de aprendizagem e assim não é reconhecida frequentemente.

Sintomas potenciais

  • Dificuldades freqüentes com os números, confundindo as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão.
  • Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito.
  • Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso.
  • A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior.
  • Dificuldade com tabelas de tempo, aritmética mental, etc.
  • Melhor nos assuntos tais como a ciência e a geometria, que requerem a lógica mais que as fórmulas, até que um nível mais elevado que requer cálculos seja necessário.
  • Dificuldade com tempo conceitual e julgar a passagem do tempo.
  • Dificuldade com tarefas diárias como verificar a mudança e ler relógios analógicos.
  • A inabilidade de compreender o planejamento financeiro ou incluir no orçamento, nivelar às vezes em um nível básico, por exemplo, estimar o custo dos artigos em uma cesta de compras.
  • Tendo a dificuldade mental de estimar a medida de um objeto ou de uma distância (por exemplo, se algo está afastado 10 ou 20 metros).
  • Inabilidade de apreender e recordar conceitos matemáticos, régras, fórmulas, e seqüências matemáticas.
  • Dificuldade de manter a contagem durante jogos.
  • Dificuldade nas atividades que requerem processamento de seqüências, do exame (tal como etapas de dança) ao sumário (leitura, escrita e coisas sinalizar na ordem direita). Pode ter o problema mesmo com uma calculadora devido às dificuldades no processo da alimentação nas variáveis.
  • A circunstância pode conduzir em casos extremos a uma fobia da matemática e de dispositivos matemáticos (por exemplo, números).

Causas potenciais

Os cientistas procuram ainda compreender as causas da discalculia, e para isso têm investigado em diversos domínios.
  • Neurológico: Discalculia foi associada com as lesões ao supramarginal e os giros angulares na junção entre os lóbulos temporal e parietal do cortex cerebral.
  • Déficits na memória trabalhando: Adams e Hitch discutem que a memória trabalhando é um fator principal na adição mental. Desta base, Geary conduziu um estudo que sugerisse que era um déficit de memória para aqueles que sofreram de discalculia. Entretanto, os problemas trabalhando da memória são confundidos com dificuldades de aprendizagem gerais, assim os resultados de Geary não podem ser específicos ao discalculia, mas podem refletir um déficit de aprendizagem maior.
Pesquisas feitas por estudiosos de matemática mostraram aumento da atividade de EEG no hemisfério direito durante o processo de cálculo algorítmico. Há alguma evidência de déficits direitos do hemisfério na discalculia.
Outras causas podem ser:
  • Um quociente de inteligência baixo (menos de 70, embora as pessoas com o QI normal ou elevado possam também ter discalculia).
  • Um estudante que tem um instrutor cujo método de ensinar a matemática seja duro de compreender para o estudante.
  • Memória em curto prazo que está sendo perturbada ou reduzida, fazendo-a difícil de recordar cálculos.
  • Desordem congênita ou hereditária. As indicações da mostra dos estudos desta, mas não são ainda concretos.
  • Uma combinação destes fatores.

Ligações externas

Referências




Comentário

Atendendo proposta do Curso Proinfo 40 h, em sua Unidade 05: Cooperação (ou interação) em Rede, Unidade 02: Wikipédia, apresento considerações sobre o texto retirado da página da Internet Wikipédia:

O interesse pelo assunto Discalculia iniciou quando participei como aluna especial da disciplina Psicologia da Matemática, no Mestrado em Educação Matemática, na UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto, no ano de 2009; pois como professora do conteúdo Matemática no Ensino Médio da Escola Estadual “Professor Antônio Gonçalves Lanna”, observava as dificuldades apresentadas por alguns alunos do 1º e 3º ano – turmas nas quais trabalhava. Eram dificuldades inexplicáveis sob o ponto de vista de uma professora de Ensino Médio: dificuldades em ler e interpretar o enunciado de uma situação-problema, dificuldade em manusear a calculadora, dificuldades em utilizar as operações básicas necessárias a um aluno que no mínimo, estava na escola a 10 (dez) ou 12 (doze) anos, dificuldades de localização espacial, lateralidade, etc.

Percebi que, como professora, não bastava o conteúdo, era necessário buscar respostas a certas dúvidas e caminhos para introduzir os alunos do Ensino Médio no mundo mágico da Matemática. No mundo da leitura e interpretação matemática, o que chamamos hoje de numeramento.

A partir de atividades de observação e análise descobri que o texto Discalculia aqui apresentado, era um dos instrumentos que precisava como auxiliar na minha formação docente. A partir do estudo do texto abre-se um leque de possibilidades de atividades a serem trabalhadas em sala de aula além do quadro-giz. Atividades que propiciarão além da observação e análise para o estudo aprofundado das dificuldades matemáticas apresentadas no cotidiano da escola a interação entre os pares e o descobrimento do seu potencial e demonstração de suas habilidades, ou seja, o texto em seu trecho “sintomas potenciais” nos remete a um instrumento tão citado no cotidiano escolar: o jogo. A partir de pesquisas simultâneas seguindo orientações ao final do texto, percebi que a wikipédia pode ser utilizada para enriquecer a prática pedagógica, auxiliando a ampliação de conhecimentos do professor-pesquisador e tornando as aulas mais atrativas para o aluno, através de pesquisas, análise e formatação de n atividades sugeridas nos sites visitados.
Susana Lúcia do Nascimento