segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Oficina - Bons hábitos ? Para quê?

Oficina - Bons hábitos ? Para quê?

1- Objetivos:
  • Compreender os bons hábitos como forma de saúde.
  • Compreender a importância de uma boa alimentação.
  • Aprender a cuidar de si, a ter postura, a mastigar.
  • Sensibilizar os alunos para cuidarem do próprio corpo.
  • Incentivar o grupo a usar o fio dental e a escovar bem os dentes, bem como sensibilizá-los que isso é sinônimo de saúde.
  • Disposição para aprender.
  • Incentivar a prática de esportes.
  • Desenvolver hábitos saudáveis.
2 - Material necessário
  • Talheres
  • Pratos
  • Copos
  • Forro
  • Cardápio
  • Cartazes
  • Escova, creme dental, fio dental, toalha, sabonete
  • Canção Ensaboa ( letra e música) Interpretação de Marisa Monte
  • Som e CD
  • Música lenta
  • Fita crepe
  • Caderno de registro
  • TV, DVD
  • Aparelho de som
  • Papel pardo
  • Pincéis
  • Fita crepe
  • Tesoura sem ponta
  • Desenho de três carinhas
  • Balões de várias cores
  • Balão branco
  • Tecido escuro/ vendar os olhos
  • Colchonetes
3 - Tempo previsto 8 a 12 horas.

4- Aquecimento para o tema – Tanquinho
  • Dividir o grupo em trios
  • Ao som da música Ensaboa, dois dos integrantes do trio vão “lavar” a terceira pessoa, seguindo os comandos do professor: jogar a água; colocar o sabão; ensaboar; jogar água novamente; torcer; secar; dobrar e guardar.
  • Trocar as pessoas de papel dentro do trio e reiniciar os comandos até que as três tenham sido “lavadas”.
  • Após a brincadeira, aproveitar para começar a discussão em torno da higiene, banho, escovação dos dentes, cuidado com o corpo, alimentação, enfim deixá-los falarem bastante. O professor deve conduzir a discussão para a importância de rever os conceitos inadequados em relação aos hábitos praticados. É o momento de construir novos conceitos, mudar atitudes.
 5-Vivência: hábitos saudáveis, mudança de atitude
  • Distribuir entre os participantes cartões com palavras escritas ( uma em cada cartão): alimentação, esporte, boca, corpo, hábito, mastigação, copo, prato, mesa, etc.
  • Pedir a cada pessoa que vá dizendo o que a sua palavra lhe lembra, numa livre associação de ideias.
  • Fomentar uma discussão sobre estas associações, refletindo sobre como as palavras são carregadas de valores, cultura, como elas podem ser positivas ou negativas, delicadas ou agressivas.
  • Escrever no topo de folhas de papel pardo o que está certo e o que está errado em relação ao horário do almoço, hábitos alimentares, prática de esportes, bebidas, tabagismo, etc.
  • Deixar que eles se expressem livremente
  • Pedir a um aluno que leia em voz alta o que foi escrito.
  • Voltar para plenária e abrir a discussão por meio de perguntas: Como devemos nos comportar à mesa?, Por que devemos mastigar bem os alimentos? Por que alguns alimentos são mais importantes que outros? Por que lavar as mãos antes das refeições? Por que a escovação correta é importante? Quais as doenças que entram pela nossa boca? Qual a relação dos dentes com a saúde ou a doença? É importante cuidar do corpo?
6 - Aplicação - Revendo o que aprendi
  • O professor poderá solicitar uma pesquisa no Google sobre a importância dos dentes, dos alimentos, porcentagem de pessoas que usam prótese em nosso país, relação nutrição x obesidade, doenças como anorexia, bulimia...
  • Trazer revistas e jornais para a sala de aula para pesquisarem reportagens e notícias sobre o assunto.
  • Gravar partes de novelas e propagandas para serem trabalhadas em sala de aula sobre a busca do corpo perfeito.
  • Gravar o Globo Repórter que fala sobre o tema para ser debatido em sala de aula.
  • Solicitar produções de textos: poemas, charges, tirinhas, anedotas, crônicas, confecção de mural, entre outros.
7- Metacognição - Aprender para quê?
  • Preparar as mesas com forro, talheres ( garfo, faca), copos, pratos, guardanapo em um ambiente próprio, com música lenta.
  • Importância de dirigirem-se ao lavatório para lavarem as mãos antes das refeições.
  • O professor deverá ensiná-los a utilizarem os talheres.
  • Postura à mesa.
  • O tempo ideal do almoço ( para mastigar bem os alimentos, sem pressa).
  • Acompanhá-los ao banheiro para a correta higienização dos dentes, o uso do fio dental, a forma correta da escovação dos dentes, da língua, gengiva, etc.

8 - Relaxamento
  • Fazer uma roda inicial de integração ao som de uma música suave.
  • Convidar os participantes a se deitar para fazer um relaxamento e uma visualização dirigida. Sugerir que comecem espreguiçando, respirando fundo, fechando os olhos e procurando uma posição relaxada e confortável.
  • Ao som de uma música, ir dando as instruções para o relaxamento, com voz pausada e suave:
  • Contrais o pé direito e, em seguida, relaxe-o, voltando à posição inicial...Repita o mesmo movimento três vezes. Mantenha o ritmo natural de sua respiração.
  • Contraia o pé esquerdo e, em seguida, relaxe-o, voltando à posição inicial. Mantenha o ritmo natural de sua respiração.
  • Volte agora ao pé direito e estique-o; depois, deixe-o ficar relaxado. Repita o mesmo movimento três vezes.
Observação: Repetir as mesmas instruções para o pé esquerdo, a mão direita e esquerda, braço direito e esquerdo, ombros, quadris, rosto.

9-Aplicação : cuidar de si e do outro

  • Dizer ao grupo que cada pessoa pode aprender a relaxar, a cuidar de si e a se presentear com coisas fáceis, que alimentam a vida e que proporcionam a saúde física, emocional e mental.
  • Propor que se coloquem de pé, com os braços soltos, os olhos fechados, os joelhos destravados, os pés paralelos, ligeiramente afastados um do outro, e que façam a rotação de pescoço, da direita para a esquerda, lenta e suavemente.
  • Depois que os participantes tiverem feito o movimento individualmente por cerca de dois minutos, propor que façam o mesmo movimento daquela que está à frente. Depois de cerca de dois minutos, trocam-se os papéis na dupla.
  • Terminar a atividade trocando um abraço com o par.
  • Solicitar a cada participante que registre no “Caderno de Registro” os sentimentos e percepções pessoais acerca da atividade.
  • Dar oportunidade para que eles compartilhem os registros.
10- Avaliação – Emotions
  • apresentar ao grupo um painel com três colunas, identificadas pelo desenho de uma carinha representando uma das seguintes expressões fisonômicas: aprendi, fiquei com dúvida, não aprendi.
11- Educação física
  • Trabalhar com os alunos a importância da prática de esporte para a qualidade de vida, e para a saúde.
  • Fortalecer-se diante das drogas lícitas e ilícitas.
  • Refletir sobre a importância de caminhar, correr, dormir, tomar bastante água, fazer exercícios localizados.

  • 11.1- Cuidar do grupo
  • Entregar balões de cores variadas, um para cada participante.
  • Solicitar que cada pessoa sopre o seu balão e o identifique, usando canetas coloridas ou outros recursos disponíveis ( etiquetas adesivas, fitas coloridas, etc.).
  • Explicar que quando a brincadeira se iniciar, cada um terá de rebater seu balão, mantendo-o sempre alto.
  • O dono do balão que cair no chão sairá do jogo e ficará observando os demais.
  • Combinar que o balão branco representará o grupo e que ele também deverá ser rebatido para o alto.
  • Explicar que todos terão que cuidar do balão branco, evitando que ele caia no chão e voltando a jogá-lo para o alto quando ele cair.
  • Dar o sinal de início da brincadeira e rebater o balão branco para o meio do grupo. Terminada a brincadeira ( ou porque muitos já deixaram seus balões caírem ou porque o tempo previsto se esgotou), provocar a reflexão dos participantes: Foi difícil manter o próprio balão no alto? Alguém ajudou a “salvar” o balão de alguém? O que aconteceu com o balão branco?
  • Solicitar que o grupo faça registros no caderno ou comente o que sentiu e observou.

11.2- Vivência
  • Fazer uma roda e pedir cada participante que escolha um colega ou uma colega par viverem juntos a experiência de cuidar e de ser cuidado.
  • Explicar que uma das pessoas da dupla vai ter os olhos vendados e que a outra vai guiá-la pelo mundo, cuidadosamente, mostrando caminhos, texturas, odores. Ressaltar que quem cuida olha, fica atento para atender às necessidades do outro; quem é cuidado se entrega e confia.
  • Dizer que será colocada uma música e que, enquanto ela estiver tocando, a dupla deve caminhar, explorando o espaço disponível. Quando a música terminar, o “guia” deve tirar a venda de seu par e voltar com ele ao centro da sala.
  • Repetir a atividade, trocando os papéis dentro da dupla.
  • Terminada a vivência, solicitar que cada um registre no caderno como se sentiu, se foi difícil confiar, se sentiu medo, se foi difícil cuidar, etc.
  • Dar oportunidade para que o grupo compartilhe sentimentos e percepções.

11.3- Os giros fazem parte das habilidades motoras básica. Nos primeiros anos do ensino fundamental deve-se trabalhar na linha de exploração de giros sobre os eixos do corpo existentes. Devem ser propostas experiências de giro sobre o eixo transversal no solo, para frente e para trás. Também deve ser proposto a experimentação de todas as possibilidades de girar sobre o eixo transversal com barras, cordas e colegas. A descoberta dos giros no eixo longitudinal no solo e de pé também deverá ser proposta nesses níveis.
No quarto e quinto anos, obter-se-á conscientização dos três eixos corporais e ampliar-se-à o leque de experiências a partir das já obtidas, melhorando a execução e as possibilidades corporais. Deverá se tentar interiorizar o movimento corporal que supões um giro de 360º e 180º. Será iniciado o trabalho de experimentação de giros no ar sobre o eixo transversal.
A partir do sexto ano, se todo o processo for seguido, deve-se-á chegar ao controle dos giros de 360º ou mais sobre o eixo longitudinal, reconhecendo a implicação do movimento segmentário do corpo no giro. O controle dos giros transversais no solo e no ar será conseguido pela análise posição do corpo nos giros e a interiorização dos movimentos.
A sequência que sugerimos a seguir, destinados aos últimos anos do fundamental, pode ser considerada como uma habilidade motora específica. Assim que, para sua aquisição, é imprescindível ter assimilado todos os passos prévios em anos anteriores.

11.4- propor alguns tipos de atividades que poderão favorecer a aprendizagem, elemento básico para enriquecer o leque de padrões motores dos alunos:
  • série de cambalhotas para frente levantando-se sem o apoio das mãos.
  • Série de cambalhotas para trás.
  • Fazer o tanque por duplas.
  • Saltando como um peixe por sobre um banco.
  • Sobre uma barra horizontal, giro para a frente, giro para trás.
  • Agarrados a duas cordas dependuradas no teto, giro para trás.
  • Cambalhota por pares, as mãos seguras, costas com costas.

11.5- Propor uma série de atividades centradas na experimentação do giro sobre o eixo transversal no ar com colegas e material. As tarefas devem estar muito claras, com informação precisa e cada aluno deve verbalizar sua experiência.
  • Giro para frente. Pode-se realizar por trios: dois ajudam o terceiro a dar a cambalhota sobre um colchão ou segurando-se na barra. Orientações que devem ser dadas:
  • A cabeça deve ir para a frente.
  • O corpo deve estar com uma bola.
  • Os olhos, ao finalizar o giro, procuram uma referência em frente.
  • O traseiro eleva-se para tornar o giro possível.

11.6- Propor atividades de giro com superfícies facilitadoras. Pode-se conseguir a progressão com os seguintes exemplos:
  • Com trampolim.
  • Saltar muito.
  • Corpo reto.
  • No segundo salto, e no ponto mais alto, os joelhos devem ser tocar o peito.
  • Com dois colchões grossos, saltar para cima e girar sobre a superfície elevada.
  • Com mini trampolim e roda-gigante, os alunos que demonstraram um certo nível podem experimentar, sob orientações e com ajuda, o giro no ar.

As orientações são as seguintes:
  • Saltar muito.
  • Embolar-se muito.
  • Girar rápido, escondendo a cabeça.
  • Os olhos procuram um ponto de referência na parede.

11.7 - Uma vez interiorizado o giro nos meios anteriores, propõe-se introduzir o meio aquático. Pode se seguir o seguinte exemplo de atividades:
  • Dentro da água
  • Realizar giros para frente submersos na água. Um, mais de um, seguidos, etc.
  • Sobre as costas de um colega, lançar-se para frente fazendo um giro na água ou no ar.

Cruzar a piscina, dando uma cambalhota
para a frente em cada boia encontrada.
  • Da borda.
  • Como antes, mas com toda uma fila de crianças de mãos dadas, a primeira vai puxando as outras.
  • A mesma coisa, individualmente, mas saltando um pouco mais, sem tomar impulso.
  • Tendo comprovado a falta de perigo, tomar impulso e tentar saltar da borda da piscina para água, realizando o giro no ar. Cair sentado.
  • Pedir que os alunos comentem a execução de cada um.

11.8- para consolidar a aprendizagem, volta-se a trabalhar em superfícies adequadas. Nessa parte da aprendizagem, serão imprescindíveis:
  • Filmagens.
  • Verbalizações
  • Trabalho individualizado.
  • Avaliações entre os colegas.
  • Folhas de auto-avaliação.
Alguns exemplos de atividades com mini trampolim seriam:
  • Alguns saltos para se familiarizar com ele.
  • Saltar como um peixe, fixando-se no voo inicial e como se escondesse a cabeça. Insistir na execução correta.
  • Pôr uma corda alta (1,30 m) segurada muito suavemente, e soltá-la, tocando o peito com os joelhos.
  • Com ajuda do professor, tentar a cambalhota no ar. Melhor fazê-lo com dois ajudantes, para que eles também experimentem a forma de ajuda e examinem como o fazem com os colegas.

Referência:
SRE – Monte Carmelo em Encontro de Escolas de Educação Integral, promovido pela SEE-MG

Postado por Susana Lúcia do Nascimento

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada! Sua colaboração é muito importante para o sucesso do nosso trabalho.