sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Oficina – Produção escrita

Oficina – Produção escrita

1-Objetivos:
  • Produzir textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação.
  • Fazer uso na sala de aula, com diferentes gêneros e suportes.
  • Capacidade de usar a variação linguística adequada ao gênero de texto que se está produzindo, aos objetivos que se cumprir com o texto, aos conhecimentos e interesses dos leitores previstos, ao suporte em que o texto vai ser difundido, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e gramática.
  • Valer-se dos recursos expressivos apropriados ao gênero e aos objetivos do texto ( produzir encantamento, comover, fazer rir, ou convencer racionalmente).
  • Adquirir capacidades de revisar e reelaborar a própria escrita, segundo critérios adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação previsto.
2- Material necessário
  • Placas
  • Rótulos
  • Embalagens comerciais
  • Revistas
  • Jornais
  • Contratos
  • Livros científicos
  • Obras literárias
  • Listas telefônicas
  • Histórias em quadrinhos, charges
  • Texto : Variação linguística
  • Documentos ( identidade, CPF, Bolsa -família, certidões, título eleitoral etc)
  • Dinheiro, cartão telefônico, talões de água, luz, telefone, etc.

3- Aquecimento para o tema (sensibilização : compreensão e valorização da cultura escrita)

Primeiramente será feita uma reflexão sobre a importância da escrita em nossas vidas e sociedade, o uso efetivo e autônomo da língua escrita em práticas sociais diversificadas.
Em seguida, será feita uma excursão por alguns bairros da cidade para que percebam que vivemos em uma sociedade letrada, em que a língua escrita está presente de maneira visível e marcante nas atividades cotidianas. Chamar a atenção para o fato de que sempre estaremos em contato com tetos escritos e criar situações em que os alunos formulem hipóteses sobre sua utilidade, seu funcionamento, sua configuração. Explicar que a não vivência em sala de aula desses textos pode reduzir e artificializar o objeto de aprendizagem que é a escrita, possibilitando que os alunos desenvolvam concepções inadequadas e disposições negativas a respeito desse objeto. Enfatizar que deixar de explorar a relação extra-escolar dos alunos com a escrita significa perder a oportunidade de conhecer e desenvolver experiências culturais ricas e importantes para a plena integração social e o exercício da cidadania.

4- Reflexão dialógica ou debate regrado
  • O que é uma sociedade grafocêntrica?
  • Por que no dia-a-dia dos cidadãos a escrita está presente em todos os epaços e a todo momento, cumprindo diferente funções?
  • Quais são os usos e funções da escrita?
  • Como fazer as escolhas adequadas, ao participar das práticas sociais de leitura/escrita?
  • Qual a utilidade da escrita?
5- Vivência

Será criado um momento para que os alunos para que o conhecimento sobre a escrita seja trabalhado didaticamente em sala de aula. Será criada oportunidade para a convivência e familiarização com os meios de circulação da escrita. Os alunos irão observar e manusear muitos textos pertencentes a gêneros diversificados e presentes em diferentes suportes: rótulos, placas, embalagens comerciais, revistas, jornais, contratos, livros científicos, obras literárias, histórias em quadrinhos, charges, texto : Variação linguística, documentos ( identidade, CPF, Bolsa -família, certidões, título eleitoral etc), dinheiro, cartão telefônico, talões de água, luz, telefone etc), lista telefônica.
Nesse momento, é possível aliar alfabetização e letramento. O professor deverá propor observações e reflexões, para que os alunos levantem hipóteses sobre as convenções do sistema de escrita como: tamanho da letras, letras em negrito, caixa alta; os diferentes marcadores de espaço (espaçamentos entre as palavras, pontuação e parágrafos ). É importante ressaltar que os alunos percebam que a exploração desses marcadores, aliada ao processo de leitura, devem permitir que os alunos descubram diferenças entre segmentação da fala e da escrita, o que lhes será útil para o domínio da ortografia das palavras, da morfossintaxe escrita, da pontuação e da paragrafação, em momentos posteriores de seu aprendizado.
O material deve ser explorado , explicitando informações desconhecidas, sem deixar de valorizar os conhecimentos prévios dos alunos e de favorecer deduções e descobertas.
Os alunos deverão conhecer e compreender o alfabeto nos textos como: identificar o nome das letras, entender que o nome de cada letra tem relação com pelo menos um dos fonemas que ela pode representar na escrita (as exceções – h, y, w, por exemplo – são poucas e de uso freqüente), compreender que as letras desempenham uma função no sistema, que é a de preencher um determinado lugar na escrita das palavras (categorização gráfica e funcional das letras, entendo que determinadas letras devem ser usadas para escrever determinadas palavras, em determinada ordem). É importante lembrar que apesar das diferentes formas gráficas das letras em nosso alfabeto ( maiúsculas, minúsculas, imprensa, cursiva), uma letra permanece a mesma porque exerce a mesma função no sistema de escrita, ou seja, as letras têm valores funcionais fixados pela história do alfabeto e, principalmente, pela ortografia das palavras, em cada língua.

Metacognição

  • Os alunos deverão trabalhar com a lista telefônica para trabalhar a ordem alfabética de todas as 26 letras, enfatizando a visão de conjunto, a compreensão do todo e a distinção de cada letra, percebendo a grande utilidade social, visto que, em nossa sociedade, muitos escritos se organizam pela ordem alfabética.
  • Aos alunos iniciantes ao processo de alfabetização deve ser proposto a produção a produção de textos simples (etiquetas, crachás, listas), fazendo com que operem direta e produtivamente com a categorização gráfica e funcional das letras, bem como experienciem a escrita de textos que têm a efetiva aplicação e utilidade na vida social.
  • Os alunos deverão explorar nos jornais e revistas a compreensão das relações alfabéticas e ortográficas, bem como as relações semânticas e contextuais significativas para eles.
  • Utilizando jornais e revistas, os alunos deverão explorar as relações semânticas e contextuais significativas como: elementos dos texto, seu suporte, sua esfera de circulação, fazer inferências de palavras desconhecidas, bem como a relação entre o som e a escrita. Deve ser chamada a atenção do aluno que ele não pode escrever qualquer letra em qualquer posição numa palavra, porque as letras representam fonemas, os quais aparecem em posições determinadas nas palavras ( lembrando que na língua portuguesa há pouquíssimos casos em que há uma correspondência entre um grafema e um fonemas.
     
    Referência:
SRE – Monte Carmelo em Encontro de Escolas de Educação Integral, promovido pela SEE-MG

Postado por Susana Lúcia do Nascimento

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada! Sua colaboração é muito importante para o sucesso do nosso trabalho.